Desde que conquistou a vitória maiúscula contra a Espanha na final da Copa das Confederações em junho, o técnico Luiz Felipe Scolari ganhou uma tranquilidade rara para trabalhar na seleção brasileira até a Copa do Mundo, calmaria que pode se tornar perigosa dependendo da forma com que ele conduzir o trabalho rumo ao Mundial de 2014.
A forma acachapante com que os brasileiros fizeram 3 a 0 nos espanhois, que são os atuais campeões do mundo, concedeu uma aura de imbatível ao trabalho que ganhou contornos de espetacular feito por Felipão desde que retornou ao comando da seleção nacional.
A não ser que aconteça uma tragédia, Felipão não deverá ser importunado pela opinião pública até o início do Mundial. A vida do treinador da seleção até o fim deste ano tem tudo para ser tranquila, se levarmos em conta os adversários que o Brasil enfrentará no período que já estão confirmados: os fortíssimos esquadrões da Coreia do Sul, Zâmbia e Honduras.
Não sou contra a ideia de Felipão de querer enfrentar diferentes escolas de futebol, desde que ele não fuja dos duelos contra as potências para se preparar para a Copa. É bom que seus comandados tenham como base de avaliação confrontos contra asiáticos, africanos, sul-americanos, norte-americanos e europeus.
O bom é que o cenário, que era sombrio antes da Confederações, ficou promissor e bem delineado. Felipão conseguiu rápido formar a base que tanto queria, e agora só terá o trabalho de preencher as lacunas na lista e torcer para os nomes que ele já definiu mantenham o rendimento acima da média e, principalmente, não se machuquem. Evitar o oba-oba causado pela vitória contra a Espanha também será fundamental para a conquista do tão sonhado hexacampeonato.
Crédito da foto: Bruno Domingos/Mowa Press/Divulgação
Em tempo:
Acompanhe tudo sobre a seleção brasileira no UOL Esporte
Veja a lista das matérias que fiz pelo UOL na minha página pessoal