A não ser que aconteça um milagre de última hora, o Santos está muito próximo de ficar um ano sem patrocinador master no uniforme, desde que encerrou o acordo com a BMG no ano passado.
O que isso significa? No mínimo R$ 18 milhões anuais a menos nos cofres, que é o valor que o Santos recusou do mercado para ceder a área mais nobre da sua camisa, segundo revelou o Lancenet.
Normal? Não, muito pelo contrário. Para pegar leve, diria que é um bom retrocesso para o clube.
Além disso, significa o que muitos desconfiavam: que o marketing do Santos agonizou após a saída de Neymar, o maior garoto-propaganda na atual gestão. Os responsáveis no setor se mostraram inábeis em aproveitar alguém para minimizar o prejuízo causado pela saída do maior jogador da era recente do clube.
Desde que a gestão comandada pelo presidente Luis Álvaro Oliveira Ribeiro assumiu o clube em 2010, o marketing teve um papel muito importante no sucesso em campo. Foi este setor responsável pelo retorno de Robinho no mesmo ano, pelo incremento das receitas e pela boa exploração da marca de Neymar e companhia.
Mas desde o ano do Centenário, em 2012, o desempenho do marketing santista foi pífio. Ou alguém se lembra como foram as comemorações dos 100 anos do clube? A falta de patrocinador master por um ano é a gota d’água deste processo que teve início no ano passado.
Armênio Neto caiu. Fernando Montanha voltou, escolhido após um mapeamento do mercado. Será que ele conseguirá retomar o mesmo nível de desempenho do início da gestão Laor? Sinceramente não consigo achar que sim.
Crédito da foto: Wagner Carmo/Estadão Conteúdo
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Ótimo texto. Entendo como normal estar sem patrocínio, pois nenhuma empresa de nome gostaria de ver seu nome estampado na camisa de um time que está muito ruim. Se está até sem um bom técnico, como pode querer um bom patrocinador?
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