Quer se dar bem na crise? Seja interessante!

Escuto muitos amigos reclamando da crise econômica em que nosso país se encontra. A presidenta Dilma Rousseff e o ministro Joaquim Levy devem dormir todos os dias de orelha vermelha diante de tantos xingamentos. Mas por que não tentar encarar a crise como uma oportunidade de brilhar?

Ah, mas como vou brilhar? O comércio está estagnado. O poder de compra do brasileiro diminuiu. As empresas só demitem.

Mas…Você já percebeu como todos possuem a mesma ‘receita’ para sair da crise? Percebeu como a mesmice impera no mercado de trabalho?

Por isso, digo e repito, e até agora não recebi argumentos suficientes para mudar de ideia: a melhor maneira de se dar bem em momentos como esse é ser interessante.

Tudo bem. Admito que é um termo abstrato. Ser interessante pode significar muitas coisas. Mas quando me refiro a ser interessante, quero dizer que você tem que fazer a diferença para alguém.

Costumo citar o exemplo do setor de restaurantes para ilustrar a minha tese. Já percebeu que a maioria dos restaurantes acha que vai ganhar o cliente com os mesmos tipos de serviço? Bons pratos, bom atendimento, cerveja gelada… Por que não fazer diferente? Por que não fazer uma parceria com outro tipo de estabelecimento para induzir o cliente a consumir os dois produtos? Por que não criar algum bar temático de UFC ou outros esportes?

Recentemente foi criada uma lanchonete inspirada em Star Wars. Independente de gostar ou não da saga, a ideia é ótima!

Chuto uma resposta: as pessoas, no geral, têm medo de arriscar. Preferem se dedicar ao feijão com arroz por achar que se inovar, vão perder dinheiro. E é neste contexto que a mesmice impera.

Nos momentos de crise, as pessoas não deixam de gastar em restaurantes. Elas gastam menos. Aí elas vão consumir nos estabelecimentos interessantes. Que fazem algo que as cative. Que sejam diferentes dos demais.

Os cidadãos geralmente compram boas ideias. As pessoas gostam de participar de bons projetos. Se você tiver criatividade, arrisque. Se não tiver, se alie com quem tenha. Só saia deste lugar comum que não rende nada a ninguém.