A atual fase do país ‘proporciona’ que os profissionais do mercado de trabalho vivam alguns dilemas. Quem nunca parou para pensar se vale mais trabalhar para pagar as contas ou trabalhar fazendo o que gosta?
Claro que a resposta ideal para essa pergunta é: gostaria de trabalhar fazendo o que eu gosto e ganhar dinheiro com isso. Mas infelizmente nem sempre isso é possível.
Porém, acredito que essa tem que ser a meta de vida de todo profissional. Afinal de contas, vivemos na menor das hipóteses 1/3 de nossos dias no nosso trabalho. Como é possível ter uma vida feliz se passarmos tanto tempo do nosso dia infelizes?
“Ah, mas a profissão/função que eu seria feliz não é valorizada pelo mercado, paga muito pouco e tem poucas oportunidades, então não vale a pena”. Será que essa é a realidade mesmo ou você não se dedicou o necessário em busca de uma boa oportunidade nesta área?
“Mas como eu posso me dedicar em busca desta oportunidade se eu tenho que trabalhar para pagar as minhas contas?”. De fato, é uma encruzilhada. Mas existe sim uma saída.
A saída com certeza não passa por “jogar tudo para o alto”. Por mais que muitas vezes seja a vontade, tomar esse tipo de atitude em um mercado tão fechado como esse passa a ser um tiro no pé. Afinal, as contas não vão parar de chegar, não é mesmo?
Acredito que a primeira coisa é você saber o que realmente quer. Ter foco. “Quero exercer a profissão X”. Com essa certeza, vale você ver: “Quantas horas do meu dia eu posso me dedicar para buscar alguma oportunidade interessante na profissão X?”
Resumindo: o ideal é você buscar aquilo que te dar prazer profissional ao mesmo tempo em que está no lugar que não te dá prazer profissional. Trabalhar 8, 9, 10 horas em um e dedicar 1, 2, 3 horas para achar o outro.
“Ah, mas é estressante ter uma rotina assim”. Quem disse que o caminho para chegar no paraíso é fácil?