Mesmo com todos os erros, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, o LAOR se despede desta vida como um dos maiores presidentes da história do Santos.
Para mim, o maior dos erros dele foi ter se deslumbrado depois do título da Libertadores. Se sentiu imbatível, e se afundou na soberba. Ele também foi mal duas vezes em assuntos relacionados a Neymar: em 2010, não deveria ter demitido Dorival Junior. Em 2011, foi protagonista da estranha carta em que autorizou o jogador a ir pro Barcelona antes da final do Mundial de clubes. Nos deixou sem contar a história completa do que aconteceu.
Parenteses feito, também é preciso reconhecer que LAOR levou o Santos a outro patamar. Fez o torcedor se acostumar a pelo menos um título por ano. Ajudou a resgatar a grandeza do Santos. Manteve Neymar por um tempo muito maior que o esperado.
Achei triste ele ter morrido praticamente no ostracismo. Nesta ânsia de querermos crucificar alguém, ele entra para a história mais como vilão do que como alguém que tornou o Santos melhor, o que a meu ver é uma pecha injusta.
Descanse em paz, LAOR. Que Deus conforte a família