Texto originalmente publicado no site Torcedores.com. Seja um colaborador!
A diretoria do Palmeiras, por intermédio de uma nota no site oficial, decidiu praticamente declarar guerra ao São Paulo, ao afirmar que havia cortado “qualquer relação política” com a atual diretoria capitaneada por Carlos Miguel Aidar. Aí eu pergunto: quem ganha com isso? Ninguém.
Ao meu ver, foi uma sucessão de erros das duas partes. O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, convocou uma entrevista coletiva em que foi bastante deselegante, para dizer o mínimo, com Aidar e Alan Kardec. Chamou o primeiro de antiético e disse que o segundo estava no “completo ostracismo” antes de acertar com o Verdão.
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Um dia depois, Aidar convocou uma coletiva no Morumbi. Apareceu comendo bananas (?!?), chamou Nobre de juvenil e patético e cutucou a ferida palmeirense: “A manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser patética. Demonstra, infelizmente, o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que, ano após ano, se apequena com manifestações dessa natureza”.
Com orgulho ferido, Nobre emitiu nota oficial repudiando as declarações de Aidar: “Jamais aceitaremos que alguém ouse se dirigir à nossa S.E.P. de tal forma e, portanto, rompemos qualquer relação política com o São Paulo enquanto o Sr. Aidar estiver à frente da entidade”.
Repito a pergunta: quem ganha com isso? Ninguém. Quem perde? O futebol paulista com certeza, talvez até o brasileiro. Ter dois gigantes do futebol nacional brigados não é nada bom para quem pensa em fortalecer a aliança dos clubes. Pensando melhor…Talvez quem ganhe com essa história é a CBF. Agremiações desunidas são o segredo para José Maria Marin e Marco Polo del Nero governarem sem ser contestados.
Crédito da foto: Reprodução