Ídolo histórico do Corinthians e um dos principais responsáveis (talvez o principal) pela conquista da Libertadores de 2012, Emerson Sheik, ao que indicam vários veículos de imprensa do país, sairá do Corinthians de forma melancólica. A pergunta que fica é: o fim da sua era no Timão, desta forma, é merecido?
A resposta ao meu ver para esta pergunta é simples: não. A Libertadores sempre foi alvo de cobiça do Corinthians durante a sua história centenária. E da mesma forma, foi motivo de chacota dos rivais até 2012, quando o fim do jejum acabou de forma definitiva após dois gols de Emerson Sheik contra o Boca Juniors. Só por esse motivo, ele deveria sair do clube, no mínimo, pela porta da frente.
O problema maior, neste caso, foi um erro de avaliação da diretoria do Corinthians na hora da renovação de contrato do veterano jogador, que não levou em conta o declínio técnico de Emerson Sheik. Além de renovar, Gobbi e cia aceitaram pagar R$ 500 mil de salário mensal, valor irreal para o mercado brasileiro. O ideal seria não renovar e fazer uma bela homenagem a ele no último jogo.
Relembre:
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O pior foi que Emerson Sheik, depois da renovação, se acomodou com a reserva e nem reclamou de não ser relacionado para alguns jogos. Ele aceitou essa submissão em troca de um gordo salário pago em dia.
No resumo da ópera: o Corinthians ficou com um ‘bonde’ no elenco. Mano Menezes quer se livrar de Sheik, que não quer sair. A solução foi a diretoria deixar claro ao jogador que quer a sua saída e procurar clubes para emprestá-lo ainda pagando a metade do seu salário. Ao que tudo indica: o veterano voltará para o Rio de Janeiro, sua terra, e vestirá as cores do Botafogo.
E a diretoria do Corinthians ainda comemora a economia de R$ 250 mil mensais nos cofres do clube. Baita negócio hein #soquenao.
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Crédito: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians
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Renan, nenhum jogador jamais será ídolo incontestável do Corinthians. Nós, Fiel Torcida, nos consideramos mais importantes que cada um deles. Fica bem claro entre a gente que enquanto o cara tá se esforçando, ‘representando’, será idolatrado, mas isso não é garantia de nada.
Emerson foi muito importante mesmo, mas deveria ter saído do Corinthians logo depois da Libertadores (no máximo, do Mundial, onde não jogou nada). Teria saído por cima, porém, a diretoria é a maior culpada: ficou refém dele (Sanchez jamais renovaria).
De qualquer forma, a importância dele pro torcedor corinthiano vai até a página 2. Disputou duas, três temporadas com o time chegando em tudo o que é final.
Marcelinho, pra citar a história recente, é muito mais importante. Jogou em ótimos times, mas também em times fracos, e pôde provar à Fiel que é um ídolo enfrentando altos e baixos.
Neto, que nem acho que jogou tudo o que falam…
Esse aí teve sorte e depois deixou de respeitar o Corinthians. Jamais pode ser comparado a Luizinho, Basílio, Sócrates, Marcelinho e Neto, por exemplo.
E olha que ainda tem um pelotão com Rincón, Vampeta, Biro Biro, Ronaldo(s), Gamarra, Gilmar dos Santos Neves, Neco, Baltazar, Cláudio (maior artilheiro da história), de quem ele jamais se aproximará.
A história do “vivemos de Corinthians”, para os mais fanáticos, não é balela.
Faz sentido o que vc esta argumentando, ze!
Eu tendo a acreditar sempre que o Corinthians trata mal demais os jogadores que foram decisivos nas principais conquistas da história do clube. Mas, olhando por outro lado, é até bom. Não correm o risco de viver como o Palmeiras, que considera qualquer um como ídolo e sempre aposta em “retornos triunfais” para sair da draga em que se encontra. Foi assim com a segunda passagem de Kleber Gladiador, está sendo com Valdivia, foi com Felipão. O Palmeiras não enxerga que o problema está dentro do próprio clube porque acredita que precisa de ídolos.
Bom paralelo com o Palmeiras, Allan! Grande abraço!