O presidente Juvenal Juvêncio atravessa a sua pior fase desde que voltou a comandar o São Paulo em 2006, tanto pelo desempenho no campo quanto pela conjuntura política.
São 12 jogos do São Paulo sem vencer no Brasileirão. Para piorar, o Tricolor não sairia da zona de rebaixamento nem se ganhasse o jogo atrasado contra o Náutico.
Juvenal está aos poucos perdendo a sua ampla maioria e permitindo que a oposição cresça em cima dos seus insucessos recentes. O presidente tem sofrido deserções de quadros importantes no cenário político do São Paulo. A última foi do seu diretor jurídico Kalil Abdalla, que não só se bandeou para a oposição, como será candidato em 2014. Um duro golpe para o mandatário são-paulino.
O prestígio com a torcida está cada vez menor, a ponto de Juvenal evitar exposições públicas, até para que episódios vexatórios como a confusão ocorrida na sede social do São Paulo não voltem a acontecer. Os torcedores, que há pouco tempo o exaltavam, agora não poupam palavras para xingá-lo.
A atual fase do São Paulo tem deixado o presidente estressado. Nesta quinta, segundo divulgou o UOL Esporte, ele teve que ser internado para exames no Hospital Sírio Libanês com este quadro.
Mas o que Juvenal precisa fazer para reverter este quadro altamente desfavorável? Torcer para que seu time volte a ganhar e escape da zona de rebaixamento com alguma folga. O fracasso do São Paulo em campo é o que tem gerado revolta na torcida e nos conselheiros, e isso que dá força para a oposição ganhar cada vez mais espaço. Se o Tricolor reagir em campo, o presidente conseguirá aplacar o ímpeto dos críticos e ter tempo suficiente para escolher e moldar o seu sucessor para 2014.
Crédito da foto: Leandro Moraes/UOL
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