A torcida do Atlético-MG ainda comemora (com muita razão) o título da Libertadores, mais de semana depois da conquista. Muito se fala sobre Ronaldinho Gaúcho, mas “o cara” da conquista foi o Victor.
O goleiro do Atlético-MG foi muito decisivo em partidas vitais para o clube durante a competição. Pela importância da conquista, que fez o clube voltar a conquistar um título de expressão após 42 anos, Victor merecia uma estátua como ídolo do clube.
Na final contra o Olimpia, Victor se destacou não somente na cobrança de pênalti, quando pegou uma das cobranças (após se adiantar muito, diga-se de passagem), mas também com duas grandes defesas quando a partida estava empatada sem gols.
Victor também decisivo na semifinal contra o Newell’s Old Boys. Na primeira partida, ele evitou que o Atlético-MG perdesse por uma diferença maior do que o 2 a 0. No jogo de volta, o goleiro foi decisivo na cobrança de pênaltis ao pegar o chute de Maxi Rodriguez e garantir o Galo na final inédita na sua história.
Acho que não preciso falar sobre as quartas de final né? O cara ‘só’ pegou uma cobrança de pênalti quase no último lance da partida contra o Tijuana. Se a bola entrasse, o Atlético-MG seria eliminado em casa, e ainda perderia de quebra uma longa invencibilidade no Independência!
Ronaldinho Gaúcho fez uma primeira fase primorosa na Libertadores, jogou muito bem nas oitavas contra o São Paulo, mas depois sucumbiu à forte marcação dos adversários e foi coadjuvante do título do Atlético-MG. Victor, que tem um custo mensal muito menor que o astro atleticano, foi decisivo na hora mais importante, e por isso merece ser alçado a condição de ídolo e receber uma estátua da torcida.
Crédito: AFP PHOTO / EVARISTO SA
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